John W. Deering foi executado em 1938. Ele já estava condenado à morte por ter assassinado
uma pessoa durante um assalto e, assim, teve o direito de concordar com a
ideia de que os médicos monitorassem seus batimentos cardíacos durante
sua execução a tiros.
No dia 30 de outubro de 1938, o
condenado fez sua última refeição e seguiu para cumprir sua pena.
Sensores eletromagnéticos foram instalados em seu pulso e Deering foi
alvejado pelos tiros de 5 atiradores pagos pela cidade de Salt Lake
City, nos Estados Unidos.
O resultado da experiência registrou um
espasmo de 4 segundos no coração de Deering. Pouco tempo depois, o
coração teve outro espasmo e o ritmo foi diminuindo lentamente até parar
por completo 15 segundos após a vítima ter sido baleada.
Segundo os autores do experimento, os
resultados poderiam ser úteis para especialistas em cardiologia, já que
mostrava o efeito do medo sobre o ser humano. Os batimentos de Deering
foram de 72 para 180 bpm quando ele foi amarrado à cadeira de execução.
Mesmo com a aparente calma do preso, a média de batidas por minuto ficou
alta até o fim do experimento
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