O Peixe-lua, cuja espécie é Mola mola é o maior peixe ósseo conhecido que pode atingir mais de 2 mil quilos, chegando aos 4 metros de comprimento.
Seu diferencial está no formato circular do corpo e nos movimentos sincronizados das barbatanas dorsal e anal, já que o animal não possui barbatanas caudais. Quando observado próximo à superfície pode ser confundido com um tubarão devido as sua grande proporção corporal, no entanto o Peixe-lua chega a ser tão lento, que está incluso na dieta dos grandes predadores marinhos e torna-se presa fácil para os tubarões.
O peixe-lua habita as zonas temperadas e quentes dos Oceanos Atlântico e Pacífico e também pode ser observado na bacia do Mediterrâneo. Alimenta-se de zooplancton e pequenos peixes e migram para próximo das praias quando estas estão enfestadas de medusas, plânctons e salpas. Muitas vezes é avistado boiando próximo a superfície na tentativa de aquecer o corpo depois de mergulhos prolongados em grandes profundidades. É nesta hora que o peixe atrai aves para limpar os parasitas em seu corpo. Cerca de 50 espécies de micro-organismos fixadas no peixe lua já foram identificadas pela comunidade científica.
As fêmeas da espécie podem produzir 300 milhões de ovos a cada vez, posteriormente liberados na água e fecundados pelos machos. Os filhotes nascem transparentes e milimétricos, passam por um estágio onde perdem a barbatana caudal e ganham espinhos conspícuos.
Larva do peixe lua recém eclodida |
Em alguns lugares do planeta a carne do Peixe-lua é muito consumida em quantidades consideráveis, o que poderia estar causando no momento, o declínio de sua população. No Brasil o Peixe-lua já foi encontrado em Praia Grande (SP), ao enrolar-se em uma rede de pesca. O exemplar chegou morto na areia da praia. Outro animal da mesma espécie também já foi capturado acidentalmente em uma rede de pesca de Bertioga (SP) e pesava pouco mais de 250 quilos.
Fonte: http://cienciasetecnologia.com/peixes-estranhos/
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