De acordo com um artigo de 1955 da revista Time, Demikhov retirou a maior parte do corpo de um filhote de cachorro e enxertou a cabeça e patas no pescoço de um cão adulto. O coração do cachorro grande bombeou sangue suficiente para as duas cabeças.
Quando o cão múltiplo recuperou a consciência após a operação, a cabeça do cachorro menor também acordou e bocejou. A grande cabeça deu-lhe um olhar intrigado e tentou sacudir a cabeça menor pra longe, ambos os cães mantiveram suas próprias personalidades. Apesar do filhote quase não ter corpo próprio, era tão brincalhão quanto qualquer outro filhote: rosnava, lambia quem lhe acariciava, etc. O cão anfitrião estava entediado com tudo isso, mas logo se reconciliou com o cachorro inexplicável que brotava de seu pescoço. Quando o maior tinha sede, o menor tinha sede. Quando o laboratório ficou quente, ambos colocaram a língua para fora para se refrescar. Infelizmente, a experiência não foi um sucesso total: depois de seis dias de vida em conjunto, ambas as cabeças e o corpo em comum morreram.
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