O dugongo-de-Steller, ou vaca marinha de Steller, era um mamífero
herbívoro pertencente à Ordem Sirenia: a mesma dos peixes-boi e
dundongos. Era uma espécie de indivíduos com corpo de pele espessa e
amarronzada, com tamanho que alcançava oito metros de comprimento e seis
de largura, podendo pesar até onze toneladas; com cauda em forma de
meia-lua e nadadeiras semelhantes a ganchos; além de rosto pequeno, com
olhos e narinas também diminutos.
Monogâmicos, tinham apenas um filhote por ninhada, com longo tempo de
gestação. Locomoviam-se lentamente, viviam em grandes grupos, e se
alimentavam de algas marinhas.
Esta espécie foi descoberta no ano de 1741, por um naturalista e médico
russo chamado Georg Wilhelm Steller. Este, sobrevivente de uma expedição
cujo navio naufragou, conseguiu observar e registrar muitas informações
sobre estes, permitindo com que fosse constatada a existência de
aproximadamente 2000 exemplares, distribuídos pelas águas frias e rasas
do mar de Bering.
Registros fósseis indicam que a distribuição destes era bem mais
extensa, chegando à costa da Califórnia (EUA) e Japão, apontando uma
grande possibilidade de que estes já haviam sido arduamente perseguidos
por caçadores paleolíticos, reduzindo sua população.
Após sua descoberta, as vacas marinhas passaram a ser objeto de desejo
devido ao sabor de sua carne e uso de sua gordura, leite e couro. Este
fator, aliado à caça das lontras marinhas, que causou uma superpopulação
de ouriços-do-mar, com consequente redução do número de algas marinhas;
fizeram com que vinte e sete anos fossem suficientes para que todos os
exemplares fossem exterminados, findando a existência de mais uma
espécie.
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