6. Só usamos 10% do nosso cérebro
Muitos ainda acreditam no mito número 1, que é incansavelmente desmentido pelos cientistas. Talvez para nos servir como consolo, de que poderemos evoluir mais intelectualmente, esse mito nos conforta, fazendo-nos acreditar que chegamos ao limite. Em primeiro lugar, não teria sentido evolutivo desenvolvermos um órgão para inutilizar 90% dele. Tanto não é assim que, quando sofremos um trauma craniano, por exemplo, o cérebro inteiro fica comprometido, e não 5%, 10% dele… A questão é que não usamos todo o órgão ao mesmo tempo, e, sim, algumas partes de cada vez.5. A nossa inteligência é proporcional ao cérebro
Não, nem para o cérebro tamanho é documento. Observando o reino animal, podemos facilmente tirar essa conclusão: a baleia cachalote, com seus 7 kg de massa encefálica, nunca passou perto de ser considerada um dos animais mais inteligentes do reino, posto geralmente ocupado pelos golfinhos, chipanzés e cães. Os cachorros, por outro lado, possuem massa encefálica proporcional ao resto do corpo. Cientistas afirmam ser ainda mais relevante a qualidade das conexões nervosas do que o tamanho do cérebro em si.4. Todo dano cerebral é permanente
É bem verdade que os neurônios são células que não possuem capacidade de se autorregenerar. Mas o segredo está, novamente, nas sinapses, ligações químico-nervosas realizadas no interior do cérebro que permitem toda essa operação.O cérebro é um órgão que possui uma certa plasticidade e procura adaptar-se a diversas situações. Assim, até uma região danificada por um trauma ou uma infecção cerebral pode acabar estimulando outra região do cérebro a se desenvolver no lugar.
3. Não conseguimos aprender mais depois de velhos
Esse mito é realmente desestimulante e mais uma vez nos deixa numa situação confortável para evitar encarar novos desafios. Estudos recentes descobriram que o hipocampo – região do cérebro associada à memória, aprendizado e emoções – continua produzindo novas células ao longo da nossa vida, tanto que a memória tende a ser maior à medida que os anos passam. Para equilibrar a morte de tantas células, nós desenvolvemos mais as nossas capacidades mentais quanto a vocabulário e relações sociais, algo que acabamos valorizando mais no fim da vida.2. Beber álcool mata os neurônios
Apesar da bebida afetar diretamente o cérebro, ela não é capaz de matar as células. Até nos beberrões mais assíduos observamos que esse fenômeno não acontece. O que de fato ocorre é que o álcool influencia na forma com que essas células se comunicam. Além disso, outro problema é que, apesar de não matar os neurônios, a bebida pode comprometer fortemente o surgimento de novas células cerebrais. É, amigos, temos que racionalizar nossos porres!1. Homens e mulheres são diferentes por possuírem cérebros diferentes
De fato, existem algumas pequenas diferenças quando analisados os dois cérebros juntos. No entanto, cientistas afirmam que são muito poucas para se levar em consideração, e que as diferenças comportamentais que observamos nos dois sexos são provenientes de fatores culturais, influências psicológicas etc. Mulheres são melhores na cozinha e homens são melhores na direção? Será que talvez não seja pelo fato de crescermos com meninos brincando de caminhãozinho e meninas com panelinhas? Diferenças sociais, históricas e os preconceitos são capazes de influenciar nessa distinção muito mais do que pensamos!Fonte: http://www.macacovelho.com.br/6-grandes-mentiras-sobre-o-cerebro/
Nenhum comentário:
Postar um comentário