quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A tentativa de salvar a vida do papa Inocêncio VIII

Na madrugada de 25 de julho de 1492, na então capital do catolicismo, Roma, médicos se desesperavam com as infrutíferas tentativas de salvarem a vida do Pontífice Inocêncio VIII. O Papa, completando 60 anos naquele dia, já se encontrava moribundo e em coma. Um dos médicos ali presentes, sugeriu que a única coisa capaz de salvá-lo, seria o sangue de garotos “sadios de corpo e alma”. Logo, conseguiram três meninos de dez anos de idade cada um, para, mediante a oferta de um ducado, ofertarem o seu sangue para salvarem o Vigário de Cristo. Como na época era desconhecido o conceito de circulação e de métodos intravenosos, a transfusão seria feita via oral. O primeiro candidato teve o seu sangue retirado e inoculado na boca do Papa, falecendo em seguida. Chegaram a conclusão que foi retirada uma quantidade excessiva de sangue. Apesar desta morte, o Papa apresentou melhoras, o que serve de incentivo para a junta médica passar para o segundo voluntário. Um pouco mais comedido, o segundo garoto retirou menos sangue. O menino, apesar da fraqueza, sobreviveu. Contudo, o Papa Inocêncio VIII teve febre alta e seus rins pararam de funcionar. Para sorte do terceiro garoto, o Papa faleceu antes que retirassem o seu sangue. Segundo o escritor italiano Stefano Infessura, os três garotos faleceram, mas os dados são controversos, ficando mais aceito que apenas o primeiro morreu. Inocêncio VIII, que teve o seu pontificado de 1482 até o ano de sua morte era famoso por ter tido 16 filhos com mulheres casadas. Sua maior realização como Supremo Pontífice, foi o de delegar maior poder aos inquisitores para prenderem, torturarem e punirem todas as pessoas suspeitas de bruxaria. Quis o destino que a sua morte ainda custasse o sangue de inocentes.

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